segunda-feira, 14 de setembro de 2009

HEIN?

Para que?
O que!
De que...

Se que,
Do que,
Sem que!

Por quê?

à toa!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

INTERNA A MENTE

Já tentou fazer qualquer atividade que exija um pouco mais de concentração quando se está com um único desejo, sono?

Enquanto rascunho estas linhas meu cérebro parece divergir e dividir-se quase que literalmente entre dois pensamentos: pensar estas linhas e esticar meu corpo em linha. Tenho sono. Muito sono. Estou de noites mal dormidas já faz 2 dias.

A luta é feroz. Manter os olhos abertos agora parece demasiadamente difícil, tanto quanto segurar a caneta diante da sensação de uma mão leve, de um braço solto, de um ombro curvado, de um corpo relaxado.

Estou em um quarto de hospital na função que, de uns tempos para cá, parece que tem sido minha sina: acompanhar gente doente.

Lá fora o silêncio só é interrompido pelos passos da enfermeira em sua rotina de visitação, aferição, substituição e ministração; aos enfermos, dos sinais vitais, dos frascos de soro e da medicação, respectivamente.

Cá dentro, em mim, de mim, o barulho surdo das palavras e idéias é constante. Tragicômica dicotomia neste ambiente escuro sob a penumbra de um único facho de luz vindo do corredor pela porta entreaberta do quarto.