quarta-feira, 28 de maio de 2008

NA HORA DO ADEUS...

Ontem foi o dia da tua despedida. Como amigo que fui quando teu coração ainda pulsava, estou aqui para deixar registrada a minha dor por tua tão prematura partida e a saudade que sentirei de quando brincávamos, conversávamos, das vezes que sentamos e ficamos juntos vendo o mar.

Entender o que aconteceu, eu entendo; entretando a tua lembrança é recente, forte e bem presente, então ainda não posso, não me acostumei com a idéia da tua ausência. Você não deveria estar aí dentro deste "casco" e eu aqui fora, impotente para tirar você daí e voltarmos a caminhar com os pés sujos de areia e molhados da água do mar.

Ficarei com as lembranças das horas compartilhadas e a saudade do último abraço.

Você escolheu ir... eu preferi ficar.

Até mais ver... saudades!

domingo, 25 de maio de 2008

É PAU, É PEDRA, MAS CADÊ O CAMINHO?

O que você fez no último feriado?

Eu não sei o que você fez mas eu, neste último dia de folga, enquanto o mundo católico-cristão caminhava em procissão por ruas finamente decoradas com tapetes de sal e serragem em belíssimas composições, eu andei e caminhei quase que por penitência em busca de elevação, mas não espiritual, elevação geográfica: o maciço da Pedra Grande, em Atibaia, interior do estado de São Paulo.

Fui desperto pelo celular. O sol ainda escondido e eu idem, sob cobertas. Levantar é preciso e levantei. Arrumei a mochila, etc e tal e as 6h da manhã já estava no local marcado para o encontro com os outros companheiros desta aventura que iria durar mais tempo do que o tempo de exposição dos raios solares.

E chegou mais gente, mais carros e agora são as gentes dentro dos carros. Carros partem, vão pela estrada e tem pedágio - isso é um roubo! - e mais estrada e curva e ponte e já se pode ver a Pedra. Mas não é que a dita daqui parece tão pequena, tão diminuta... vislumbre de fácil acesso.

Os carros param. Relax. Organização. Prece. Hora de começar a andar. Pausa. Instrução. Voltamos a caminhar. O asfalto plano ficou para trás, agora é terra batida, solta, poeira e subida; e sobe e é sol... cadê a água?

Na subida tem mato, tem flor, tem espinhos, tem galho solto, queimado, seco, esturricado. Tem gente com medo, gente sem medo, gente falando, cantando, rindo, gritando... ops! tem gente perdida!!

Agora já é um tal de por aqui sim, por ali não. A trilha certa já sumiu e a tal Pedra, aquela dita Grande, ainda ninguém viu. Tem mato mas cadê a trilha? Tem gente lá em cima e gente lá embaixo. Achamos uma pedra. Fotos!!

Instrução de seguir em frente ainda que em frente, para o alto e avante sejam direções relativas. Relativo passa a ser o tempo de retorno. Alguém sabe para onde raios estamos indo? Cuidado com o caminho: é de pedra e tem espinhos.

Reunião. Pausa. Descanço. Seguir, continuar a andar. A hora passa e passa também a dor, a fome, o desgaste. O povo canta e ri e acha graça da quase desgraça de estar perdido no mato.

Ouço vozes, vejo a luz, vejo gente reunida, vejo pedras mas todas pequenas demais para que qualquer uma delas tenha a pretensão de ser denominada de Grande. Mais uma pausa... agora sim saimos da perdição. Refeição. Mais disposição. Parte do grupo retorna agora pelo caminho certo, a outra parte prossegue rumo ao destino, ver o horizonte lá do alto, como passarinho.

O corpo dói. Cada passo, cada degrau já é sentido por todas as fibras musculares. É preciso prosseguir, ir a diante, agora falta pouco e olhando para o céu já posso ver pássaros diferentes, eles tem as asas coloridas... uhuuuu!! Só mais esta subidinha e estou lá. Ouço gritos... seriam selvagens índios em celebração?

Eu chego. Eu vejo. Eu também grito e então sinto o vento. O corpo já não dói... valeu a pena!

Consigo disposição para escalar o último trecho na pedra, agora sim a Pedra Grande e então agradeço, relaxo, desmaio, esqueço a dor. Observo o sol dourado também descansar no horizonte. Foi-se o sol para seu repouso, vou eu também para o meu.

Atravessei a dor, bem mais forte do que sou.

Valeu!!

sábado, 24 de maio de 2008

NÃO APRESSO A PRECE

Gosto de pensar que quando elevo ao céu meus pensamentos, entendendo e reconhecendo que sou criatura e que como tal dependo de um Criador, o Ser Supremo pára tudo o que está fazendo somente para ouvir o que tenho a dizer.

Invariavelmente peço por mim, meus projetos pessoais e profissionais, por minha vida. Peço por minha família, a de sangue e a de coração; por meus amigos... falo da saudade que tenho de uns que estão geograficamente distantes e também da necessidade de perdoar outros que agiram com vilania para comigo. Agradeço então as inúmeras manifestações do cuidado, carinho e amor Dele por mim.

Agora já não falo nada. Quieto, espero ouvir a voz de quem me ouve. Ao redor posso sentir o silêncio, o vento, a quietude e então percebo nitidamente que o meu Criador já não está assim lá no alto de um céu distante, mas ao meu lado. Não estou mais sozinho.

Que bom seria se o tempo pudesse parar neste instante. Sem pressa, sem hora, sem agenda estar e ficar pensando e falando com o meu Criador e Ele comigo.

Não tenho pressa. A hora passa e eu... em prece.

terça-feira, 20 de maio de 2008

O QUE ME FAZ TRISTE...

Da série "Desvendando o Iceberg", eis uma pequena relação de coisas que me deixam assim beeeem triste mesmo.

01. Esquecer as coisas
02. Perder por um ponto
03. Ser esquecido
04. Gente triste
05. Sair de férias e encontrar chuva
06. Sentir saudade
07. Meu nome no meio da fofoca
08. Segundas-feiras
09. Salário-mínimo, o meu

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O QUE ME FAZ FELIZ...

Da série "Desvendando o Iceberg", eis uma pequena relação de coisas que, agora pensando e tentando não usar a barreira da consciência moral, me deixam felizão. Alguns destes abaixo relacionados conseguem derreter-me

01. Caminhar na praia
02. Comer brigadeiro, cajuzinho, sorvete...
03. Ser lembrado no meu aniversário
04. Abraço - abraçar e ser abraçado
05. Receber o salário
06. Ler seu comentário sobre este blog
07. Rodízio de massas
08. Dar umas boas beijocas
09. Tocar piano
10. Ficar sem fazer nada
11. Ver minha coleção de moedas
12. Dormir abraçadinho
13. Acordar abraçadinho - melhor ainda
14. Feriado
15. Dormir cedo na sexta-feira a noite
16. Conversar
17. Juntar feriado com fim de semana - muuuuuito bom
18. Fazer surpresa para meus amigos

quinta-feira, 15 de maio de 2008

DEGELO

Amigos leitores, fãs desta coluna, muita calma nesta hora!

Agora não é mais o frio que atrapalha. Esta pedrinha de gelo aqui tem repousado pouco, só na baladinha low-profile, tranquilo como sempre fui. Dos "icebergs" que conheço sou o mais calminho.

Tenho também aproveitado o tempo para dedicar parte das horas do meu dia a um programa regular de estudos, afinal, deve existir uma oportunidade de trabalho condizente com o raio do meu perfil profissional. Este domingão próximo estarei para os lados de Bragança Paulista. Torçam, vibrem, façam suas preces por mim!

Ah sim... também tenho aproveitado as horas de relax vendo filmes! hehehe... não sou de ferro! Um amigo tem conseguido alguns, digamos assim "generic dvd" - captou a mensagem? rsss!! Salve o Emule!!!

Vou que vou! Estou que estou... feliz na e da vida!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

ERA DO GELO

Informamos que o inverno se aproxima, avizinha, acerca.

O autor passa as noites outrora de profícua produção literária agora em profundo tremor congelante. Descobri que sob cobertores e edredons a criatividade no pensar e escrever não flui como se sobre as cobertas estivesse.

Se era de gelo o texto eu não sei. O frio sim, este é de lascar!

terça-feira, 6 de maio de 2008

BALÃO-MÁGICO

Estes dias fui surpreendido pela notícia de umas luzes, quer dizer, fenômenos luminosos no céu paulista. Rapidamente veio o veredito popular e aí não importava se a base era científica ou etílica: era ET, disco-voador, OVNI. Eu mesmo, confesso, pensei se tratar dos parentes daquele ET barbeiro que despencou em Varginha.

Fiquei animadão. Finalmente uma coisa diferente como notícia. Não mais um casal dissimulado na TV tentando explicar o inexplicável. Agora era gente que estuda, cientistas falando de luzes, de tragetória, de história, explicando fatos... ou seriam boatos??!

Mais alguns dias se passaram e veio a confirmação. As luzes, o clarão era apenas um balão destes em homenagem a São João e outros santos juninos. Caí no riso ao pensar que para economizar nas férias, tem ET trocando a Enterprise por um bexigão de festa - se liga aí Dr. Spock!

Que a força, ou a falta dela, esteja convosco!

Fui! Para o alto e avante!!

A trilha sonora desta odisséia? "Super-fantástico, do balão-mágico, o mundo fica bem mais divertido..."

segunda-feira, 5 de maio de 2008

PONTE SOBRE O ABISMO - II

Já faz mais de um mês que escrevi sobre um muro, um abismo e uma ponte. Ontem comecei a construir a ponte por sobre o abismo.

Como estou me sentindo? Assustado e feliz. Sou ao mesmo tempo uma mistura de arquiteto visionário, engenheiro cético, pedreiro dedicado. Vejo a ponte perfeita, acho que ela pode ficar perfeita, trabalho para que ela fique perfeita.

É tudo confuso demais, novidade demais; é exercício de confiança, de perdão.

Hoje o dia está diferente. Deve ser a ponte!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

NA TRAAAAAVE!!!

O ex-craque-artilheiro Ronaldo, mais conhecido como o Fenômeno entrou numa fria fenomenal quando buscava divertimento.

Com vontade, saudade (será???!!) de recordar o tempo em que fazia gol-de-placa, quando o placar era sempre a seu favor em 1 X 0, depois de uma baladinha entrou no possante carro e após uma voltinha encontrou 3 lindas garotas (ou quase isso) disponíveis para agradáveis momentos; esta seria mais uma jogada de mestre do semi-hemi-craque: rápida, barata, segura e sigilosa. O dono da lesão joelho-patelar mais famosa do mundo futebolístico não contava com a jogada dura do, quer dizer, das quase adversárias, que gostaram do jogo e passaram a comandar a partida.

O jogo foi para a prorrogação depois que o famoso jogador descobriu, aos 45 minutos do segundo tempo, que o time convidado para a festinha trazia na bagagem bolas e traves. Dai pra frente a partida ficou tensa para os dois lados, um time acusando o outro de entrada dura, dividida desleal e pegada maldosa; será???

O estranho é que da partida não se sabe o resultado final. Se foi 1 X 0 para o craque ou 1 X 0 para as visitantes ou se o jogo terminou empatado. A televisão não mostrou o ou os gols! Será que a bola bateu na trave e não entrou, foi pra escanteio ou tiro-livre? Verdade seja dita, este jogo só teve lance pra lá de duvidoso.

Sobrou para o Fenômeno explicar desde a sua masculinidade até quem foi que convidou quem para esta pelada medonha.

O inicialmente previsto saiu: devagar demais, caro demais, perigoso demais e todo o mundo ficou sabendo.

Troféu bola-murcha vai para Ronaldinho, o Fenômeno!! Placar final: 1 X 0, só não se sabe bem para qual lado.

Saiu; pagou; não comeu; só levou fumo e frango, quer dizer, franga!