domingo, 17 de fevereiro de 2008

QUANDO ANJOS VOAM

Recentemente vi nos telejornais duas histórias que comoveram não somente o meu coração mas também o coração de muita gente por todo o mundo.

A primeira foi de um garotinho turco que, preso com a família num prédio em chamas foi, em um ato desesperado mas bem pensado, pelo tio arremessado para cair, são e salvo nos braços de um bombeiro anônimo. A outra história é de um outro garotinho que fora sugado pela força de um tornado com sua casa e família e posteriormente encontrado a mais de cem metros de onde estivera anteriormente apenas com pequenos arranhados em seu rosto.

Nestas duas histórias, dois pontos chamaram minha atenção. O primeiro deles é o agente causador, o motivo pelo qual estas crianças tiveram suas vidas drasticamente marcadas. No primeiro caso tudo indica que foi o ódio, a intolerância e a estupidez do preconceito racial de alguém que se achando no direito de ser mais do que, não percebendo que realmente é menos do que, ateou fogo no prédio vitimando fatalmente parte da família do pequeno Omur. No segundo caso temos a ação natural que pulsa neste mundo, agravada por nossa falta de cuidado em manter este planeta habitável.

O outro ponto que chamou a minha atenção é que, não obstante aos agentes naturais ou artificais, propositados ou casuais, vimos a existência de um agente cuidador como a querer nos dizer que ainda que a fatalidade recaia com mão forte e pesada, que a dor e morte toquem com seu toque gelado nossas vidas ou a vida de quem amamos, não podemos jamais perder a esperança, pois anjos existem e voam.

Dois pequenos anjinhos voaram de onde estavam para acharem vida, recomeçarem. Outros anjos voam para nos livrarem de inúmeras situações e acontecimentos que potencialmente nos trariam tristeza e sofrimento.

Você pode não acreditar em Deus, nem em anjos mas não pode negar que nesta semana viu anjos voarem.

Eu vi!

Um comentário:

Anônimo disse...

Então temos um escritor a bordo?! ;)