quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

TEMOS MÚSICA NA ALMA

Ontem o mundo viu e ouviu a Orquestra Filarmônica de Nova York em uma belíssima e comovente apresentação em pleno território de um dos mais duros regimes totalitários ainda em vigor no mundo. Por breves momentos, da capital norte-coreana, ouvimos acordes musicais e sons que diziam não mais haver fronteiras, nem comunistas ou capitalistas... tudo parecia ser um todo único, indivisível.

A mídia mundial soube bem explorar este evento ímpar e por enquanto único, dando enfoque ao que talvez possa ser o ressurgir de uma abertura econômica e política do país asiático há tanto tempo ensimesmado. Por certo este evento é sim indicativo desta abertura mas ainda existe outros indicativos mais profundos.

Tal evento vem apontar para o poder universal e cativante da boa música; para o desejo sincero de um mundo sem nenhuma fronteira, principalmente as fronteiras do preconceito seja ele de que tipo for; para a necessidade de uma auto-avaliação e descoberta de quais regimes totalitários eu tenho que me desprender para ser uma pessoa mais feliz, para deixar a música da e na minha vida pulsar livremente.

Na Coréia do Norte ouviu-se música na alma.

Brava é a gente brasileira que faz da música sua alma.

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