quinta-feira, 19 de março de 2009

A ARTE DE FAZER ARTE

O que temos feito com nossas mãos?

Esta talvez seja a principal pergunta para que você e eu comecemos a melhor entender que na minha, na sua, em nossas mãos encerram-se infindáveis oportunidades do fazer a despeito de qualquer classe social, posição ou viabilidade econômica ou ainda técnica.

Existe uma infinidade de tipos de mãos: grandes, pequenas, finas, grossas, lisas, enrugadas, limpas, sujas, bonitas, feias, brancas, pretas, pardas, abertas, fechadas, estendidas, recolhidas; mãos que matam, que dão vida, que auxiliam, que atrapalham, mãos paradas, movimentadas e até mãos que falam quando a boca não pode expressar os anseios da alma.

Um grupo especial de mãos são aquelas que conseguem transformar o comum em incomum, acrescentando o suave toque do artesanato ao dia-a-dia de outras mãos.

A aprazível arte da arte-de-fazer-arte não olha para o tipo de mão.

A arte-de-fazer-arte está na disposição e vontade da alma em perceber, notar, olhar e ver possibilidades onde muitas mãos talvez nada tenham visto e assim, quem sabe, pela transformação do cotidiano, pelo revolucionar positivamente o meio ambiente social, reciclando vidas, sejam as tuas mãos incentivo para que a minha mão possa fazer a diferença com a arte que me é peculiar.

Em comemoração ao Dia do Artesão.

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