sexta-feira, 10 de outubro de 2008

APERTEM OS CINTOS, O DINHEIRO SUMIU

A recente crise creditícia, financeira, econômica, sistêmica, globalizada e sem fronteiras só expôs e deixou evidente quão frágeis tornaram-se as economias nacionais diante de uma economia sem barreiras que, aparentemente, do dia para a noite, ficou também sem crédito, sem dinheiro e, se neste ritmo permanecer, haverá também de ficar sem freio e sem cinto.

A economista Miriam Leitão, no dia 10.10, em seu blog, ao comentar mais uma de inúmeras sextas-feiras nervosas no mercado financeiro, escreveu que este terremoto que têm chacoalhado muitos mercados e têm feito pulsar descompassado o coração de muitos investidores é obra e graça de um mercado semelhante ao mercado financeiro abalado mas que durantes muitos anos têm ou tinha sempre operado na sombra, no lado escuro da “força”.

O descontrole da “parte luminosa” em tentar dimensionar e controlar a “parte sombria” pode ainda, como desgraça pouca é bobagem, levar o mundo todo ao encontro de um período de recessão generalizada e pouco crescimento do ponto de vista econômico e ai pouco importa se você é o “pai da crise”, “filhote da crise” ou “conhecido da crise”. Você experimentará os efeitos dela.

Neste quadro, pra lá de pouca esperança, não importa muito se eu tenho dinheiro aplicado na bolsa de valores, quer dizer, tinha; ou se escondi meus centavos debaixo do colchão. O fato é um só: o dinheiro do mundo está sendo sugado para um buraco negro e, a curto prazo, não há nenhuma Frota Estelar que possa salvar este planeta capitalista.

Alguém pode me dizer como vão os países ainda chamados de comunistas?

Nenhum comentário: