quarta-feira, 29 de outubro de 2008

NÃO ESQUEÇA A MINHA CALOI

Dizem alguns que todos temos, não sei se no cérebro ou no coração ou na alma ou na personalidade ou em um pouco de tudo isso junto e misturado, traços característicos do sexo oposto; então, acredito que este meu lado mais feminino falou mais alto por estes dias e eu não resisti ao seu chamado. Entretanto, apesar do apelo veemente desta porção nem tão masculina assim, sua força parou por aí, na vontade, no desejo e na ação de fazer compras. Fui às compras!

Comprei mesmo, mas minha mais nova aquisição é algo marcante do universo masculino-macho-latino-brasileiro-motorizado – um meio de transporte. Calma lá amigo leitor, pois o meu desejo masculino esbarrou na capacidade – ou seria melhor dizer na incapacidade (?) – financeiro-aquisitiva. E então, o veículo-motorizado transformou-se em veículo de propulsão humana e resumidamente posso dizer que possui: aro, duas rodas, 18 marchas e outros acessórios de fábrica. Sim, é uma bicicleta.

Eu, o dito proprietário da dita bicicleta já estamos até que bem ou pelo menos razoavelmente adaptados um ao outro. As primeiras pedaladas foram um tanto quanto ‘inseguras’ isto porque já fazia mais de 20 anos que houvera eu estado sobre uma dita e apesar deste último encontro haver terminado com o dito sob a dita até que o que dizem sobre andar de bicicleta é verdadeiro: “uma vez que se aprende, jamais se esquece.”

Já errei de marcha algumas vezes, mas ainda não tem faltado o freio. Durante a primeira semana de interação ciclo-humana tenho notado que tem sobrado equilíbrio, mas quase faltado fôlego; tem sobrado disposição, mas quase faltado força nas pernas que agora já estão mais durinhas e acostumadas.

O dilema agora é com que nome batizar a dita. Estou aceitando sugestões. Afinal de contas, como diz o ditado: “Quem tem padrinho não morre pagão.”

Nenhum comentário: