sábado, 5 de julho de 2008

LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

Quase que no fim desta semana nós paulistas, e aí pouco importa se somos paulistas residentes fixos ou temporários, paulistas de nascimento ou adoção, percorremos o caminho real, por conta de uma crise no mundo virtual, do céu até o inferno e de volta ao céu cibernético, internético. Ficamos com o serviço de acesso à rede mundial de computadores seriamente danificado. O estado quase que decretou feriado ou ponto facultativo.

Eu também, paulista residente fixo, paulista de nascimento - já estou devidamente classificado - fiz o tal trajeto céu-inferno-céu. Foi então que vi, percebi, entendi e me surpreendi com o quanto estou dependente deste tal computador, desta tal internet e deste tal serviço de acesso. Sabe que até senti uma saudade da velha máquina de escrever, dos arquivos de metal com inúmeras pastas tudo em papel, paupável, tangível, real, visível.

Particularmente não fui muito prejudicado: alguns emails respondidos com atraso, a redação de um boletim informativo cancelada, uma pesquisa de preços adiada e mais nada.

O saldo da semana até que não foi ruim. Não sei ainda se fiquei mais feliz com a volta da minha conexão de acesso à internet ou com a libertação de Ingrid Betancourt! ???

Acho que no fim é tudo libertação: da vida real, do universo virtual.

Mas e você... ficou mais feliz com o quê?

Um comentário:

Anônimo disse...

Olha, eu sabia que esse assunto não escaparia de seus olhos, ou melhor, de sua caneta, ou melhor ainda, de seu teclado. Mas que exagero: céu - inferno!
Lembrei-me do texto "Medo de quê?" onde vc diz que ficar sem internet seria o fim ou quase o fim da civilização; bom... deu pra ter uma idéia de como seria esse medo, não é?
Ah, espero que já tenha decidido qual libertação foi melhor...