quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

TO ACREDITANDO, AINDA...

Por mais estranho que possa parecer sou talvez o último dos crentes; sim, daqueles que acreditam em tudo e em todos, que de boa fé confiam em seus amigos e que entendem ser a palavra, por sua força e vitalidade, uma das maiores expressões da alma.

Fui crescendo, vivendo, interagindo e descobrindo que a palavra é como fumaça, ou seja, por vezes volátil e sem força, que rapidamente se dissipa. Grande foi o desapontamento, mas fiz desta dor, força e vigor para entender que a minha palavra muito pode, mais e além daquela que me é dirigida por talvez alguém que pouco entenda da força do dizer.

O que digo, e aqui faço uma parênteses para explicar que escrevo com a mesma intensidade e paixão com que falo, acredito ter a força de impactar e talvez mover pessoas à uma reflexão mais profunda sobre o dizer, sua essência, seus valores, sua energia.

Falo de falar à tua alma, tocar você no teu âmago e perceber que existe em você conteúdo. Se deixar que eu revele quem sou por meio de palavras, se permitir que eu me mostre por frases, então descobrirás que sou mais do que eu mesmo talvez acredite ser.

Guardo em mim o desejo de escrever; divido com você minha vontade, minha vida.

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